Água, tinta de cabelo, piercing e leite materno podem causar dor de ouvido

 

No verão, com mais banhos e mergulhos, o risco de inflamação aumenta

 

 

No verão, com mais banhos e mergulhos, o risco de inflamação aumenta

 

173097eb272992b6ccba93348f8356ed81b6892dUma gota de água pode ser pequena em tamanho, mas é capaz de fazer um grande estrago no ouvido. No verão, o perigo de uma inflamação é ainda maior, pois as pessoas tomam mais banhos e mergulham com mais frequência no mar ou na piscina.

Muita gente apela para os pulinhos, batidas na lateral da cabeça e álcool. Mas essas medidas só devem ser tomadas se não houver infecção, pois podem piorar ainda mais a otite e até atingir a região sensível do tímpano, prejudicando a audição.

Portanto, o álcool (uma gota em algodão ou conta-gotas) deve ser usado – junto com movimentos de vaivém da cabeça – desde que a região esteja só com água, sem dor.


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e630d7fae65469ef44d36b696dc74af77f277b57Para prevenir a dor de ouvido, que é uma das mais fortes do corpo humano (perde apenas para o parto e a cólica renal), é preciso tomar alguns cuidados que vão além da água.

Isso porque um pouco de tintura de cabelo no ouvido, amamentação com o bebê deitado ou um piercing na cartilagem da orelha também pode desencadear o problema, principalmente se a pessoa tiver uma maior propensão.

Um sinal de que há infecção é a secreção no ouvido, que pode ser escura ou amarelada. Se essa secreção tiver sangue, alerta máximo.

Não use hastes flexíveis dentro do ouvido: elas servem apenas para limpar a parte externa, e não devem ser introduzidas no canal auditivo, que tem cerca de 3 cm.

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A cera protege e hidrata o ouvido, por isso não a retire. Coceira é geralmente sinal de falta de cera. Já o excesso – que pode aumentar o risco de infecções, por ser um ambiente quente e úmido – deve ser removido por um médico, não em farmácias.

Segundo a otorrinolaringologista Tanit Sanchez e a pediatra Ana Escobar tomar leite materno e a vacina contra pneumonia na infância ajudam a evitar a doença.

A imunização contra a bactéria pneumococo começou a ser oferecida pelo Ministério da Saúde no ano passado e agora está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). São necessárias quatro doses: aos 2 meses, aos 4, aos 6 e ao completar 1 ano de idade.

No caso do aleitamento, o canal que comunica a boca e o ouvido da criança é mais reto que no adulto, o que facilita a descida do leite. Por isso, é preciso evitar amamentar ou dar mamadeira para o bebê com a cabeça voltada para baixo, pois o leite pode escapar para a tuba auditiva e favorecer infecções.

Fonte: G1 - Site Bem Estar

 

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